Poema lexiogênico
De súbito, na parva pacovice, o estro de poeta maniqueu fez do seu imo antídoto do meu, do jeito que o filósofo o disse. Não fosse a lira insone de Orfeu na boca incestuosa de Clarisse e não escreveria essa tolice no córtex catártico do Eu. A poesia é como um nó ateu posto ao viés da cruz, do bom ladrão, pronta a atar o nó da contrição na porta principal do gineceu. Se por acaso alguém não entendeu provavelmente sabe a razão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 17/04/2014
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