Linhas tortas
Certa vez um poeta, por acaso, acordou uma velha borboleta, que dormia no fundo da gaveta presa por outro bardo do parnaso. —Que fazes tu aqui oh! borboleta? Indagou o poeta desdenhoso. —Não vês que atrapalhas meu repouso? Retrucou, prontamente, a borboleta. —Some daqui inseto impertinente! Gritou, em tom raivoso, novamente, enquanto a borboleta se evadia... Retruca a borboleta em pleno em voo: —tolo parnasiano eu te perdoo, pois deste liberdade à poesia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/06/2015
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