No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

A Lei de Jaquê

Já que sou bem brasileiro

E gosto do meu país

Tou pondo os pingo nos is

Também a cor e o cheiro

Sou nascido em fevereiro

Na noite do dia três

Sou bom de Dama e Xadrez

E futebol de salão

Já fiz gol de pé e mão

Que nem mesmo Pelé Fez

 

Já que tá na minha vez

De fazer meu desafio

Chupo cana e assovio

Marcelleza em francês

Inda mostro pra vocês

Amantes de Zé Limeira

Que um Cordel de primeira

Tem que ser cadenciado

Tal como o Samba ou o Fado

E o peido quando cheira

 

Já que escrevo besteira

Como é da tradição

Peço ao leitor seu perdão

Ainda que ele não queira

Boto lenha na fogueira

Cuspo pinga no carvão

Pinto a cauda do pavão

Com as cores da bndeira

Deixo a rima derradeira

Pra sua imaginação

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 16/10/2023
Alterado em 16/10/2023
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