No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

A matemática da cultura inútil

O ânus do Cupim é tão pequeno,

Que não pode ser visto a olho nu.

Tampouco sintoniza a banda KU,

E nem é afetado por veneno.

 

Com flexibilidade de grafeno,

Ajusta-se ao tamanho da madeira,

E abre, e fecha, e fede, e também cheira,

Desde a hipotenusa ao cosseno.

 

Nem Darwin (ou mesmo Tales de Mileto)

Conseguiu dar um fim neste Soneto,

Tampouco eu, poeta tão vulgar...

 

Mas se você, leitor, achar que sim,

Mande o fecho de ouro para mim,

E ânus do cupim vai se fechar.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 07/11/2023
Alterado em 07/11/2023
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